segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA NA VIDA DA IGREJA

INTRODUÇÃO A TEOLOGIA - Prof. Orlando Martins

A Teologia como ciência encontra-se ordenadamente dividida em seis áreas de estudos distintas, mas interligadas entre si: Sistemática; Bíblica; Histórica; Exegética; Dogmática e Prática. Em cada um destes ramos, encontramos a sistematização da revelação divina ao homem como a Teologia Prática que é a cadeira que engloba as matérias que abordam o aspecto prático e aplicativo da Teologia no intento de induzir o crente a aplicar em sua vida, os ensinos extraídos das escrituras.
TEOLOGIA FORMAL X TEOLOGIA INFORMAL
1 - *TEOLOGIA FORMAL – Divisões técnicas
BÍBLICA: É a apresentação das verdades como se encontram na Bíblia. Tendo como primordial objetivo compreender o que realmente nos ensinaram os apóstolos e os profetas (Ef 2:20). A Teologia Bíblica divide-se em Teologia do Antigo e do Novo Testamento. Em suma é a tentativa de construir um completo sistema teológico, mediante o uso da Bíblia como principal fonte de autoridade espiritual sobre a vida e a moral das pessoas.
1.1 - SISTEMATICA: É a apresentação das verdades encontradas na Bíblia Sagrada de forma lógica e ordenada. Tendo como objetivo facilitar a compreensão e aplicação das doutrinas bíblicas. Alguns chamam a Teologia sistemática de Dogmática, porquanto que muitas obras de teologia sistemática abordam a questão por meio dos dogmas eclesiásticos, que usualmente são aceitos como verdadeiros, sendo isto uma síntese da sistematização da doutrina Bíblica. Em suma a Teologia Sistemática diz respeito às crenças em uma apresentação lógica e sistemática.
1.2 - EXEGÉTICA: Por meio da Teologia exegética compreende-se a importância da interpretação bíblica. Ao lançar mão de qualquer tipo de interpretação de texto deve considerar-se sempre alguns pontos tais como: 1- Quem foi o autor; 2- Para quem escreveu; 3- Qual o contexto histórico; 4- Contexto geográfico e social da época. Exegese significa a interpretação de dentro para fora, diferentemente da eisegese que significa a interpretação de fora para dentro.
BÍBLICA: É a apresentação das verdades como se encontram na Bíblia. Tendo como primordial objetivo compreender o que realmente nos ensinaram os apóstolos e os profetas (Ef 2:20). A Teologia Bíblica divide-se em Teologia do Antigo e do Novo Testamento. Em suma é a tentativa de construir um completo sistema teológico, mediante o uso da Bíblia como principal fonte de autoridade espiritual sobre a vida e a moral das pessoas.
HISTÓRICA: É a apresentação cronológica das verdades apresentadas na palavra, visando mostrar o seu desenvolvimento e a influência sobre Israel e a Igreja. A Teologia histórica dividiu a Bíblia em períodos o que facilitou o estudo cronológico da palavra de Deus. Sendo que esse módulo teológico aborda cronologicamente todo um sistema de vida iniciado no Gênesis mais precisamente nos onze primeiros capítulos da Bíblia conhecidos como Pré-história Bíblica e finalizado no Apocalipse: livro da revelação.
PRÁTICA: E parte da Teologia que tem por objetivo induzir o crente a aplicar, em seu viver diário, os princípios que se encontram nas Sagradas Escrituras. Sendo também chamada em alguns círculos teológicos de Teologia moral, estando em pauta dentro deste sistema a conduta cristã ideal com base tanto na Bíblia a nossa regra de fé e conduta como no testemunho da história.
A TEOLOGIA NA VIDA DA IGREJA - AGENTE OU SUJEITO
Três agentes da Teologia
1 – Teologia Popular: Feita pelo povo no cotidiano da vida (Lógica do ver) Envolve o serviço cristão (Jô 12:26; Mc 10:45).
2 – Teologia Profissional: Feita pelo teólogo acadêmico, professor, cientista no estudo da fé (Lógica do julgar) Envolve o discernimento teológico (I Ts 5:21).
3 – Teologia Pastoral: Feita pelos pastores na ação pastoral e evangelizadora (Lógica do agir) Envolve a ação do pastor (Apascentar as ovelhas).

TEOLOGIA POPULAR: Do povo refletido na ação prática da fé, sendo em alguns casos com pouca reflexão podendo levar até a teologia informal. No clássico livro Quem Precisa de Teologia? O autor Roger Olson cita um caso de Teologia popular que ocorreu na década de 50. “Uma canção popular cristã transmitia a seguinte mensagem, Se estou sonhando, deixe-me continuar sonhando!”. Nossa proposta de vida teológica pode ser popular, mas, no entanto não precisa ser simplista haja vista que a simplicidade do evangelho não se consiste em ignorância teológica, mas em vida no espírito.
A principal característica da Teologia Popular é o forte apego as tradições orais, aos testemunhos e até aos hinos cristãos. Sendo que qualquer tentativa de examinar estes hinos, testemunhos, pregações e livros a luz da Bíblia (Jo 5:39) é considerado como uma atitude carnal, porque para estes a letra mata. Alguns por não compreenderem esta premissa começam a seguir as crenças de alguns evangelistas que com suas evan-gelendas enchem as igrejas de relatos sensacionalistas e com pouca base Bíblica (Gl 1:8-9). Contudo a Teologia popular conforme abordada neste arrazoado em parceria com a Teologia Leiga passa a prestar um grande serviço a comunidade de fé cristã, pois também nunca devemos nos esquecer da simplicidade do evangelho nem das praticas de espiritualidade como oração, meditação e jejum.
TEOLOGIA PROFISSIONAL: Envolve a ação do professor, teólogo aquele que foi levantado por Deus para ser reflexivo em suas ações e assim conduzir o rebanho a verdade. Fazendo o intercambio entre a teologia popular e a pastoral. Neste ramo temos a função do teólogo, homem e mulher, servidor da Igreja, não simples porta-voz da instituição, mas um crítico-profético, tanto da instituição como do povo. A função do teólogo-mestre nos dias atuais é de suma importância. Haja vista que saibamos que é o mestre que mostra a continuidade da fé e da vida espiritual da igreja, sendo o teólogo que garante, no meio do pluralismo atual a adesão às verdades fundamentais e ao mesmo tempo aos juízos críticos e às apreciações equilibradas.
O campo de ação do teólogo profissional é a educação cristã organizada sistematicamente, por meio das escolas dominicais, escolas teológicas, seminários, centros de treinamentos e outros. As igrejas onde os teólogos profissionais: Mestres e ensinadores estão calados, tornam-se um atrativo especial para as seitas heréticas.

TEOLOGIA PASTORAL: Feita pelos obreiros e principalmente pastores, envolve delegação de funções, administração da Igreja e condução do rebanho. Neste ramo da teologia são apresentados as razões, funções e reivindicações do ministério cristão conforme preconiza do Novo Testamento. A Teologia pastoral também é considerada por muitos estudiosos como a mão da Teologia, pois por ela se fundamenta os conceitos práticos da ação pastoral, evangelizadora e missionária da Igreja. O espaço prático dessa ação encontra-se na liturgia da Igreja, na homilética, na religiosidade, comunicação, ação e organização eclesiástica e ministerial do corpo de Cristo.
A Teologia é para todos: Com certeza todo o cristão precisa ser teólogo. No entanto ai é que mora o problema, pois não existe nenhum mal em ser um teólogo leigo ou formado, no entanto o problema é ser um mau teólogo. Todo o cristão deveria ler livros de Teologia (I Tm 4:13).

O QUE SE ESTUDO NA TEOLOGIA? - conteÚdo



* Sistemática (coração da teologia)
* Fundamental (fundamentos da Teologia)
* Dogmática (dogmas, doutrinas, princípios,verdades da fé cristã): sobre Deus (trindade; Cristologia; pneumatologia); o homem (antropologia (ou protologia); teologia da graça; escatologia); sobre a igreja (eclesiologia; missiologia; e dialogo religioso)
*Liturgica (coração da teologia); introduções e conceitos do culto cristão (linguagem, gestos, símbolos, ritos, espaços e tempos litúrgicos , sujeitos litúrgicos, etc.).
*Bíblica (alma da teologia): introduções e conceitos bíblicos (inspiração, inerrância, canonicidade, autoria, autenticidade e historicidade dos escritos) e livros bíblicos (por grupos: Pentateuco, históricos, sapienciais e salmos (poéticos) proféticos, evangelhos , escritos paulinos, escritos joaninos, cartas pastorais e gerais e porque não os apócrifos? (grifo), línguas (idiomas).
*Moral (sentidos da teologia): introduções e conceitos do agir cristão (consciência, pecado, lei seguimento de Cristo, etc.); mandamentos ( por grupos: religião, bioética, amor, matrimonio e família , sociedade e doutrina social da igreja.
*Espiritual (peito da teologia): introduções e conceitos da mística e da ascese cristã (virtudes e vícios, santidade e pecado, meios de santidade) e teologias-movimentos de espiritualidade. (oriental, monacal, benitina, franciscana, inaciana, focolariana, etc).
*Histórica (as costas da teologia): história da igreja e do cristianismo, por etapas e lugares: patrística, antiga, medieval moderna, contemporânea, Brasil e América Latina.
*Pastoral (mãos da teologia): fundamentos e conceitos da ação pastoral, evangelizadora e missionária da igreja (razões, objetivos, sujeitos, métodos, destinatários, etc.) E espaços dessa ação (liturgia, psicologia, comunicação, homilética, religiosidade popular, etc.)
*Canônica (pés da teologia): leis, costumes, ofícios sobre a organização e administração da vida eclesial; direitos e deveres das categorias do povo de Deus (fieis, hierarquia, congregações religiosas, etc.) Leis sobre os três múnus da igreja: ensinar (ministério da palavra), santificar (administração dos atos do culto divino) e governar (bens temporais da igreja); sanções e penas, processos jurídicos.

O QUE E ESPIRITUALIDADE

Dimensões de espiritualidade

Espiritualidade é o ponto de partida para que se possa estabelecer um posicionamento correto perante Deus e a sociedade. Alguns grupos evangélicos ensinam que a espiritualidade é expressa através das manifestações do Espírito nos cultos; outros grupos ensinam que espiritualidade é manifestada no crente através da piedade; já outros ensinam que ser espiritual é se interessar pelas transformações sociais. Dai resulta a questão sobre qual é a dimensão correta de espiritualidade que se deve praticar.

Espiritualidade Bíblica

Para compreendermos qual a dimensão correta de espiritualidade, urge saber o que não é espiritualidade, pois para conhecermos o verdadeiro, devemos saber identificar o falso.
Nos últimos cinqüenta anos tem emergido dos arraiais evangélicos os mais trans-loucados conceitos sobre espiritualidade, pois para muitos em nossas comunidades de fé, ser espiritual é estar moldado a tendências legalistas, repetir chavões, demonstrar anti-intelectualismo e isolar-se em um fanatismo exacerbado o que gera a sensação de uma falsa espiritualidade. Para os liberais teologicamente falando ser espiritual é envover-se com temas sociais, que envolvam promovam o desenvolvimento de uma espiritualidade voltada para a transformação de valores que envolvam temas cabais da humanidade. Já para os fundamentalistas ser espiritual é basear-se todas as ações nas escrituras, procurando sempre o exercicio do serviço Cristão dignificando a Cristo, já os carismáticos colocam uma grande ênfase sobre os dons de poder e sinais, buscando uma efusão de milagres como houve no período da Igreja apostólica. Paradoxalmente estas práticas estão corretas em partes, pois, todavia ao contrário do que é propagado o homem espiritual é conhecido por sua maturidade cristã (I Co 3:1) e não pelo seu engajamento na área social, nem pelo seu puritanismo exacerbado ou por seu poder espiritual sem igual.


DIACONIA - PRÁTICA DE ESPIRITUALIDADE

Para entendermos diaconia como prática de espiritualidade devemos primeiramente compreender que vivemos em uma época em que a palavra diaconia tem sido interpretada erroneamente, pois muitos confundem o exercício do serviço cristão com o cargo de diácono e esquece-se que servir é uma das principais características de um cristão, tendo como exemplo que Jesus ensinou aos seus discípulos que ele não veio para ser servido, mas para servir.

Diaconia como serviço espiritual

É uma prática de espiritualidade gerada no homem a partir da graça de Deus, como vocação para preservar a vida em todo o cuidado que ela requer. Destacando que essa atitude de cuidado tem um brilho que ilumina ao redor, o qual é emanado da luz de Cristo e que impulsiona o homem para servir e cuidar da vida. Contudo urge saber qual o papel diaconal que temos desempenhado como corpo de Cristo, será que temos sido agente da graça de Deus entre os homens, oferecendo a estes saídas para os dilemas morais e sociais que os afligem ou temos procurado apenas um envolvimento distante, que faz uso de um discurso religioso, mas que, porém não atende as massas, pois não procura servir ao povo. Paradoxalmente deve o servo se engajar cada vez mais na prática do serviço cristão, buscando eliminar as diferenças e com isto tornar o Reino de Deus manifesto entre os homens. Entretanto que o exercício de nossa Diaconia não se consista apenas de palavras eloqüentes ou de discursos persuasivos, mas sim de ações que conduzam o homem a plenitude da vida cristã.

Cresce-se no Reino a partir do serviço.

O homem é capacitado para o serviço cristão pelo Espírito Santo com dons e talentos (I Co 12:5; I Pe 4:10 ), que devem ser usados visando o serviço do Reino. Um talento é uma habilidade humana e natural com a qual se nasce ou é adquirida e pode ocorrer nas áreas da: música, oratória, administração e outras. Já um Dom é um presente divino dado para ser usado no serviço Cristão. Geralmente recebemos dons que se enquadram com nosso talento e formação de vida, como no caso de um músico profissional. Ao converter-se fatalmente ele pode receber o dom da música e assim utilizar o seu talento natural na Igreja local para a glória de Deus. Contudo muitos cristãos não desenvolvem seus dons, pois não valorizam seus talentos, outros ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, outros valorizam apenas os dons de poder e resumem os dons espirituais a Línguas, Interpretação de Línguas e Profecia e como não receberam estes carismas consideram-se como crentes sem dons, pois pensam que os seus dons mais interiorizados são apenas talentos naturais.
Entretanto a exemplo de Jesus, devemos procurar servir, desenvolvendo nossas aptidões e assim fatalmente descobriremos em qual área da Diaconia o Senhor deseja nos usar.
Segundo o dicionário de Espiritualidade: “O papel do diácono é de ser um animador do serviço, da diaconia da igreja,nas comunidades cristã locais, sinal e sinônimo do próprio Cristo Senhor, que não veio para ser servido, mas para servir”.Pois quanto mais servimos, mais demonstramos nossa gratidão ao Senhor.

domingo, 5 de outubro de 2008

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