quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS DONS NA IGREJA




Atualmente, a Igreja atravessa os seus últimos dias na terra, e é de suma importância que o corpo de Cristo venha a experimentar a realidade dos Dons espirituais nos dias atuais. Contudo, é necessário que haja mais seminários, estudos e palestras sobre este importante tema da fé cristã. O apóstolo Pedro nos orienta a servir uns aos outros com os nossos dons, conforme a multiforme graça de Deus. Conquanto, devemos manter o pleno interesse por este tema que é de suma importância para o desenvolvimento da Igreja como corpo de Cristo na Terra (Rm 12:1-4).
Sobre os dons Bíblicos, existem hoje quatro pontos de vistas que são abraçados pelos evangélicos de um modo geral. O primeiro ponto de vista é o cessacionista, onde se defende a cessação dos dons de poder e inspiração, sendo este o ponto de vista defendido historicamente pelas igrejas históricas. Entretanto, nos dias hodiernos, esta posição tem encontrado pouca guarida entre os evangélicos atuais. A segunda é a posição aberta, porém cautelosa, que defende a operação do fruto do Espírito como plataforma para a operação dos dons espirituais que são aceitos, mas com muita reserva no exercício de alguns, como línguas e profecia. A terceira posição é a pentecostal classica, onde historicamente defende-se a doutrina do batismo com o Espírito Santo como plataforma para a operação dos dons espirituais. Entre os pentecostais, é comum valorizar-se mais os dons de líguas e profecia , em detrimentos dos outros dons que para muitos são considerados apenas como talentos e não como carismas divinos. A quarta posição é a neopentecostal Carismática, conhecida também como terceira onda. Os proponentes deste movimento valorizam os carismas do Espírito Santo dando um destaque exacerbado aos dons de poder e inspiração o que, por conseguinte quando não são usados com o devido equilíbrio bíblico, geram igrejas que abordam exaustivamente temas como batalha espiritual e exorcismo.
Teologia dos dons
No original grego, a palavra Dom é “Charisma”, que significa presente, manifestações do Espírito, que nos são oferecidos mediante a graça divina por parte de Deus como sendo o doador dos Dons. De acordo com o pastor Russel N.Champlim em sua enciclopédia. “Charisma indica os dons do Espírito, as suas graças, gratuitamente conferidas para a obra do ministério. Além disso, enfoca também o dom da graça, que nos traz a salvação’’. Empreender uma busca sincera para ser cheio do Espírito Santo e receber os dons do alto é uma atitude correta; o apóstolo Paulo nos orienta desta forma:” Enchei-vos do Espírito “(Ef 5.18)”.



Os Dons têm que ser descobertos e desenvolvidos



Uma das fraquezas da Igreja de Cristo é não reconhecer, desenvolver e usar os dons que Deus deu às pessoas nos bancos.

PROPÓSITO DOS DONS: Conceder capacidades espirituais a fim de edificar a Igreja, por meio da instrumentação dos crentes e para ganhar novos convertidos

1- A Igreja e o local de edificação e crescimento espiritual do crente (Ef 4:12; 14-15)

2 – A Igreja é o lugar onde cada crente, como sacerdote de Deus tem a sua função como acontece no corpo humano (I PE 2:9; AP 1:6; I Co 12:12-27)

3 – Os Dons são oferecidos a Igreja

O MAU USO DOS DONS

- Os Dons não devem governar a Igreja.

- O mau uso do dom de profecia


*Profecia para casamento e etc)


*Falta de discernimento


- Excesso no uso dos dons o que gera o emocionalismo
- Valorizar mais os dons, do que a palavra


- Mau uso dos dons de sinais e maravilhas, com exageros na area de batalha espiritual


* Diabolização (Tudo é demônio!)


* Quebra de maldiçao hereditária




QUATRO COISAS QUE OS DONS NÃO SÃO



1o.) Os dons espirituais não são talentos naturais.



Todo ser humano, em virtude de haver sido criado à imagem de Deus, possui certos talentos naturais. Talentos são características que dão a cada ser humano uma personalidade sem igual. Os dons espirituais não devem ser considerados como talentos naturais consagrados a Deus. Pode haver uma certa ligação discernível entre as duas coisas,pois, em alguns casos (não em todos, é claro) Deus toma um talento natural em um incrédulo, e transforma isso em um dom espiritual, quando tal pessoa passa a fazer parte do Corpo de Cristo.



2o.) Não confunda os dons espirituais com o fruto do Espírito.



O fruto do Espírito, em seus vários aspectos, é descrito em Gálatas 5:22 e 23: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fé, mansidão e domínio próprio. Este fruto é a conseqüência normal e esperada do crescimento, da maturidade, da semelhança com Cristo e da plenitude do Espírito Santo na vida de todos os crentes. Os dons espirituais sem o fruto do Espírito são como um pneu de automóvel sem ar.



3o.) Não confunda os dons espirituais com os papéis dos crentes.



Quando examinamos a lista dos dons espirituais torna-se patente que muitos deles descrevem atividades que são esperadas de cada crente. Talvez o mais óbvio de todos os dons espirituais seja também um dever do crente – a Fé. Por igual modo, alguns têm o dom do ministério ou do serviço, mas todos os crentes devem servir uns aos outros (Gl 5:13).


4o.) Não confunda os dons espirituais com dons simulados.



Leia Mt 24:24 e observe o alerta que Jesus nos faz. Jesus também falou sobre aqueles que profetizariam e expeliriam demônios em Seu nome, mas que na realidade seriam praticantes de iniqüidades (Mt 7:22 e 23). No Egito, quando da ação de Moisés em prol da libertação do povo israelita, os mágicos de Faraó puderam imitar um bom número das obras prodigiosas que Deus realizou por intermédio de Moisés (confira em Ex 7 e 8).



I CO 12:12 - ALCANCE DOS DONS ESPIRITUAIS



- Cada crente salvo tem pelo menos um dom ( I Pe 4:10)
- Cada crente deve ser fiel no uso do mesmo
- Nenhum crente possui todos os dons


Na Bíblia, existem muitos dons, neste estudo listei um total de 26 dons divididos em três classes: Os dons do Pai (Rm 12.6-8), os dons do Filho (Ef 4:11), os dons do Espírito (I Co 12:8-10) e outros dons que são encontrados na palavra. A verdadeira espiritualidade se manifesta através da piedade e da disciplina que são marcas de uma vida que produz o fruto do espírito que se manifesta no amor.

DONS E CHAMADO



Muitos cristãos ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, e há outros que chegam a pensar que Deus tem prazer especial em nos chamar para realizar tarefas que não combinam com os nossos dons. Deus não chama ninguém para realizar uma tarefa para a qual ele não o capacitou. Por outro lado, se você descobrir quais são os seus dons estará muito próximo de saber também para que atividade Deus o chamou.



QUE COMBINAÇÃO DE DONS VOCÊ TEM?



Ninguém tem o direito de se vangloriar dos seus dons, pois cada pessoa no Corpo depende também dos dons dos outros (Rm 12:3, I Co 12:21-23). Cada cristão tem uma combinação diferente de dons.



COMO DESCOBRIR OS SEUS DONS OU O SEU DOM ESPIRITUAL?



Todo crente salvo possui dons espirituais, como também toda igreja local. Muitos desses talentos, porém continuam enterrados, como aquele talento não usado do capítulo 25 de Mateus; mas estes dons podem ser desenterrados e usados para a glória de Deus, visando ao desenvolvimento da igreja local.


Condições prévias fundamentais para a descoberta dos dons:



1. O primeiro passo é ser realmente convertido

2. O Segundo passo é orar no sentido de conhecer a vontade de Deus.

3. O Terceiro passo é ter uma vida de intimidade com Deus mediante o fruto do Espírito.

4. O Quarto passo é procurar ter um conhecimento amplo tanto sobre Dons como de Teologia Sistemática.

5: O Quinto passo é esperar confirmação por parte do Corpo de Cristo.

6. O Sexto passo é ter alegria. No exercício do dom, existe prazer!


Ev. Orlando Martins
Jornalista, educador e professor de Teologia

sábado, 16 de outubro de 2010

O QUE É O MOVIMENTO PENTECOSTAL ?


BASES DA TEOLOGIA PENTECOSTAL
Para compreendermos o movimento pentecostal, é necessário conhecer as suas raizes e saber que o pentecostalismo não é um movimento sem doutrina, como alguns afirmam, mas um movimento, totalmente embasado na doutrina bíblica e com fruto no dia de pentecostes, mas o que foi esse dia?

Pentecostes vem da palavra grega pentekosté e significa qüinquagésimo. A Festa de Pentecostes acontece sete semanas depois da Páscoa - mais exatamente, 50 dias - e dura um dia. Inicialmente, na "Festa da Colheita", como era conhecida, os judeus ofereciam a melhor parte de suas colheitas a Javé. Depois, passaram a comemorar Pentecostes como a "Festa da Aliança" entre Deus e seu povo. No caminho dos judeus à Terra Prometida, no monte Sinai, o líder Moisés recebeu de Deus as tábuas com os 10 mandamentos. Para os cristãos, essa festa simboliza a descida do Espírito Santo para falar aos apóstolos, a fim de que eles divulgassem suas mensagens a todas as pessoas. Foi nesse momento que a Igreja começou sua missão de evangelização do mundo.
A festa de Pentecoste é assim chamada de Festa da Primícias. O nome dado por Pentecoste foi assim chamado por iniciar 50 (penta) dias depois do término da páscoa. "Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR. Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao SENHOR. (Lev. 23:1-29). Todas as festas anunciavam Jesus. No novo testamento quando os Apostolos estavam reunidos com medo de serem mortos assim como Jesus foi, ao mesmo tempo em que jejuavam e oravam a Deus, "e, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

O Pentecostes inaugura a era da Igreja : Empreender uma busca sincera para ser cheio do Espírito Santo e receber os dons do alto é uma atitude correta; o apóstolo Paulo nos orienta desta forma:” Enchei-vos do Espírito “(Ef 5.18)”.

EVIDÊNCIAS DO PENTECOSTALISMO AO LONGO DA HISTÓRIA

Durante o período patrístico, o famoso período dos pais da Igreja, existia uma ênfase muito grande dos dons espirituais, conquanto que a manifestação dos dons espirituais era uma realidade no seio da igreja apostólica, tornando cada culto uma celebração viva da presença de Deus na igreja ( I Co 14:26). Já no século II da era cristã tanto Justino Mártir quanto Hirineu reconheciam que os dons miraculosos continuavam a operar na igreja; Já Tertuliano olhava com bons olhos a operação dos dons e posteriormente converteu-se ao Montanismo, um movimento fundado por Montano que apesar de alguns exageros, ensinava sobre a operação dos dons. João Crisóstomo e Hilário apoiavam a contemporaneidade dos dons miraculosos. Porém, no terceiro século, Constantino assume o controle da igreja e une esta com o governo o que gerou um estado de letargia dentro da comunidade cristã da época, pois muito do paganismo romano foi incorporado ao culto cristão.

Controvérsias

Havendo assim um interesse cada vez menor por parte dos cristãos em estudar os dons, o que gerou várias controvérsias teológicas sobre o uso dos dons após o período apostólico. Agostinho considerado o maior teólogo de todos os tempos no início de sua carreira se opunha veementemente ao exercício dos dons miraculosos, pois defendia o exercício de alguns dons bíblicos como os ministeriais, os de serviço e alguns dons do Espírito Santo, exceto os de poder conhecidos também como miraculosos. Já Tomas de Aquino seu discípulo no século XIII DC considerava os dons como um fator determinante para a Igreja. Ao longo dos séculos, os dons miraculosos foram aceitos entre os discípulos de Montano no século III e entre grupos menores como os quaquers e os grupos de evangelização de fronteira nos Estados Unidos entre os séculos XVIII e XIX. Entre o período pós-patristico e a reforma, houve pouca sistematização do ensino sobre dons e o povo não tinha acesso a Bíblia. Assim com o advento da reforma os dons passaram a ser mais bem compreendidos pela igreja e aceitos, quando Lutero reformou a igreja, João Calvino foi o primeiro teólogo a sistematizar a doutrina do Espírito Santo, sendo conhecido com o teólogo do Espírito Santo e assim alguns dons bíblicos passaram a ser conhecidos e aceitos no meio cristão. Como conseqüência, houve a manifestação poderosa de dons nos ministério de Charles Spurgeom, João Wesley, Finney e Moody. Em seu livro sobre o dom de profecia o destacado professor de Teologia, Wayne Grudem afirma que Charles Spurgeom constantemente exercia o dom de profecia no meio de suas mensagens.

Os Dons Bíblicos no Século XX

Já os dons miraculosos e a contemporaneidade de todos os dons foram aceitas apenas no início do Século XX, com o surgimento do movimento pentecostal que teve seu início na Escola Bíblica de Topeka em 1904, atingiu a Igreja da Rua Azuza em Los Angeles a partir de 1906 e de lá contagiou todo o cristianismo, chegando ao Brasil em 1911. Este seguramente é o maior reavivamento de todos os tempos, podendo ser conhecido também como uma nova reforma no meio eclesiástico. Após o pentecostalismo, surgiram novos derramamentos do Espírito em vários lugares do mundo e com as mais diversas denominações, levando Igrejas históricas a reverem o seu posicionamento teológico concernente à contemporaneidade dos Dons espirituais. Em suma o movimento pentecostal, nasceu do Espírito para a Igreja e assim deve ser convservado pela mesma ( I Ts 5:20)


AUTOR

EV. Orlando E.C. Martins
Professor de teologia e jornalista

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

10 RAZÕES PORQUE SOMOS CONTRA O ABORTO

O texto abaixo expressa bem as razões da não aprovação por parte dos cristãos evangélicos da descriminalizaçao do aborto no Brasil:


1. O ABORTO É CONTRA A VIDA

A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que “a vida humana é inviolável” (artigo 24.º).

De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.

O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.

Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qualquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.


2. O ABORTO É CONTRA A MULHER


Sejam quais forem os motivos que a originam, alguns permitidos por lei, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se actualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros. Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio. O Colégio da Especialidade de Psiquiatria do Reino Unido (Royal College of Psychiatrists) chamou a atenção, já em 1992, para uma das consequências da liberalização do aborto nesse país: “Ainda que a maioria dos abortos seja realizada com base no risco para a saúde mental da mulher, não há justificação de natureza psiquiátrica para o aborto. [Pelo contrário], coloca as mulheres em risco de sofrerem perturbações psiquiátricas, sem resolver qualquer problema dessa natureza já existente”.

Por outro lado, a despenalização total do aborto, ainda que nas dez primeiras semanas de gravidez, em vez de valorizar a vontade da mãe da criança pode expô-la a pressões por parte de familiares, do pai da criança, da entidade patronal ou mesmo de profissionais de saúde (p.e. por um alegado risco de malformações no feto, que muitas vezes não se verifica), no sentido de interromper a gravidez, mesmo contra a sua vontade. Quanto mais permissiva for a lei, maior é a probabilidade destas situações ocorrerem.


3. O ABORTO É CONTRA O HOMEM


O aborto não pode reduzir-se a um acto que apenas envolve a mulher que o pratica. Há pelo menos mais dois elementos fundamentais em todo o processo: o pai da criança e obviamente o nascituro.

Ao valorizar-se a vontade da mulher de prosseguir ou não com a gravidez, remete-se para segundo plano ou ignora-se por completo a vontade do homem, co-responsável pela concepção e paternidade. Desse modo, desvaloriza-se a sua participação no processo procriativo. Ainda que muitas vezes o elemento masculino do casal não assuma a sua responsabilidade na família, através da despenalização e promoção do aborto livre, descartam-se completamente os deveres do pai da criança.

Sabe-se também, actualmente, que os homens podem sofrer de depressão pós-aborto, especialmente quando tal acto é realizado sem o seu conhecimento e autorização.


4. O ABORTO É CONTRA A CRIANÇA


Já no célebre Juramento Hipocrático (IV a. C.), ao qual os médicos têm procurado obedecer ao longo dos séculos, é expressamente referido: “não fornecerei às mulheres meios de impedir a concepção ou o desenvolvimento da criança”. Condenamos assim, veementemente, a tese de que “as mulheres têm direito ao seu corpo”, na medida em que esse suposto direito colide com princípios que consideramos absolutos, como o direito à vida do nascituro, que apresenta identidade genética própria, distinta dos progenitores.

Nos países que despenalizaram o aborto, os seres humanos correm maior risco de terem uma morte violenta nos primeiros nove meses da sua existência do que em qualquer outro período da sua vida. O útero materno, que deveria ser o lugar supremo de protecção da vida humana tornou-se assim tragicamente, nas últimas décadas, num dos locais mais perigosos. Além disso, sabe-se que muitas crianças, quando descobrem que a sua mãe fez um aborto, numa outra gravidez, desenvolvem perturbações mentais que podem requerer apoio psicológico ou psiquiátrico.




5. O ABORTO É CONTRA A FAMÍLIA


Os filhos são uma parte integrante e significativa de cada família, considerada um dos pilares fundamentais das sociedades civilizadas. A ênfase dada à autonomia da mulher sobre a sua gravidez prejudica o relacionamento conjugal e familiar. Aliás, sabe-se que mais de 80% dos abortos provocados resultam de relações sexuais extra-conjugais.

Sabe-se também que uma percentagem significativa de gravidezes não planeadas e mesmo não desejadas, se não forem interrompidas, levam invariavelmente ao nascimento de crianças que acabam por ser extremamente apreciadas e amadas pelos seus pais.

Por outro lado, ao impedir-se o nascimento de crianças através do aborto está-se a contribuir para o grave problema demográfico resultante da diminuição acentuada da taxa de natalidade, em muitos países ocidentais. O mesmo se verifica actualmente em Portugal, o que acarretará consequências nefastas a nível económico e social.


6. O ABORTO É CONTRA A CONSCIÊNCIA


É um facto incontestável que ao longo da história da humanidade, por influência do cristianismo, o aborto era considerado um crime, passível de punição. Contudo, nas últimas décadas, tem-se assistido a uma tendência no sentido da desvalorização da vida humana.

A nível individual, é indiscutível a sensação de culpa que a realização de um aborto acarreta, tanto à mulher que a ele recorre como à pessoa que o pratica. Tal facto deve-se à consciência que cada ser humano possui, e que o ajuda na tomada de decisões morais. Como afirma um provérbio francês, “não há travesseiro mais macio do que uma consciência limpa”.


7. O ABORTO É CONTRA A DIGNIDADE HUMANA


A tradição moral judaico-cristã sempre se preocupou com a defesa dos mais fracos e vulneráveis, como é o caso das crianças, dos órfãos, dos idosos e das viúvas. O aborto nunca é uma solução dignificante, nem para quem o pratica, nem para a mulher que a ele se submete, e muito menos para a criança inocente.

Concordamos com o relatório-parecer sobre a experimentação no embrião, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (1996) que afirma que “a vida humana merece respeito, qualquer que seja o seu estádio ou fase, devido à sua dignidade essencial”.

É também um facto indiscutível que o número de abortos aumentou, por vezes exponencialmente, em todos os países que despenalizaram a sua prática.


8. O ABORTO É CONTRA O DIREITO À DIFERENÇA


Em muitos países ocidentais, a liberalização do abortamento provocado tem impedido o nascimento de crianças com anomalias cromossómicas, das quais a trissomia 21 (síndrome de Down) é a mais frequente, bem como com malformações congênitas perfeitamente compatíveis com a vida, e muitas delas com correcção cirúrgica pós-natal, como é o caso do lábio leporino ou do pé boto. Situações mais graves e complexas, como certas malformações cardíacas, podem também ser tratadas cirurgicamente, por vezes mesmo antes do nascimento.

O abortamento destas crianças contribui para uma desvalorização e discriminação de pessoas com deficiências sensorias, motoras e/ou cognitivas, que vivem vidas adaptadas e felizes, apesar das limitações.


9. O ABORTO É CONTRA A ÉTICA


O aborto, o infanticídio, o suicídio e mesmo a eutanásia eram relativamente comuns e socialmente aceites no mundo antigo greco-romano. O abortamento provocado ocasionava, geralmente, a morte da mãe. No século IV a.C. Hipócrates de Cós, com o seu Juramento, impõe uma ruptura com a cultura da morte que prevalecia nessa época. Mais tarde, após a humanização do Direito, por influência do Cristianismo, o aborto passou a ser considerado um crime no mundo ocidental. Deste modo, a norma ética, ao longo dos séculos, tem sido a defesa da vida humana desde a concepção. O aborto induzido é, assim, contra a ética, pois colide com o princípio fundamental da inviolabilidade da vida humana.

Nos raríssimos casos-limite em que a continuação da gravidez põe em risco a vida da mãe, o aborto poderá ser a única forma de salvar a sua vida, o que a actual lei já prevê.


10. O ABORTO É CONTRA DEUS


Para além de todas as razões atrás mencionadas, consideramos que o aborto é uma clara violação da vontade de Deus, revelada nas Escrituras Sagradas. O quinto mandamento declara precisamente: “não matarás” (Êxodo 20:13).

Encontramos na Bíblia a revelação inequívoca de que Deus valoriza a vida humana desde a concepção e que está envolvido no processo procriativo, como p.e. no texto seguinte, da autoria do rei David (Salmo 139: 13-16):

”Foste tu que formaste todo o meu ser; formaste-me no ventre de minha mãe (...) Conheces intimamente o meu ser. Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Tu viste-me antes de eu estar formado. Tudo isso estava escrito no teu livro; tinhas assinalado todos os dias da minha vida, antes de qualquer deles existir”.


Dr. Jorge Cruz

Médico



Editado pela Aliança Evangélica Portuguesa em parceria com a Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde

Fonte: Blog do Pr. Altair Germano

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL


Talvez você seja daqueles crentes que, aos domingos, só vem à igreja à noite. Quem sabe, usa o horário da manha para dormir um pouco mais, cuidar de afazeres domésticos, fazer a feira, ir ao supermercado, ao shopping, fazer uma obra em casa, etc.

Mas saiba que é aos domingos de manhã que acontece em sua igreja um dos mais importantes momentos para a sua vida espiritual.

É de manhã na escola dominical que você recebe o genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da palavra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você adquire uma fé mais robusta e madura, e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da obra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão.

É de manhã na escola dominical que você aprende e realiza a evangelização; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária.

É de manhã na escola dominical que você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois é o momento para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos.

É de manhã na escola dominical que você se reúne com a sua família fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal.

É de manhã na escola dominical que você sua vida espiritual é avivada, porque onde a palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

BASICO E BACHAREL EM TEOLOGIA

AGORA VOCÊ PODE ESTUDAR TEOLOGIA EM SC PELO IBAD

CURSO BASICO EM TEOLOGIA PELO STSF
CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA PELO IBAD

IBAD (Instituto Bíblico das Assembleias de Deus)

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LOCAL: Assembléia de Deus do Bom Retiro em Florianópolis -
NOVO TEMPLO
Av. Ivo Silveira, 1833 - Capoeiras - Florianópolis

INICIO DAS AULAS: Quarta dia 04/11 ( Curso básico)
Sexta dia 06/11 (Curso de bacharel pelo IBAD)


INFORMAÇOES: (48) 91652240; 91462163; 91013128

OU PELO ORKT: IBAD ADBR FLORIPA

CONGRESSO ACENDE O FOGO

CONGRESSO ACENDE O FOGO - 14 a 18/out - Quinta a Segunda - ENTRADA FRANCA - Novo Templo AD Bom Retiro em Florianópolis, SC - É IMPERDÍVEL
Com os Pastores:

- Germano Ruby (Argentina)
- Gregório Charckzuc (RS)
- Fernando Peters (EUA)
- Junior Batista (Anfitrião)

NOVO TEMPLO ADBR FLORIPA na Av. Ivo Silveira, 1833 Capoeiras!www.deustemmais.com