domingo, 2 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL

Talvez você seja daqueles crentes que, aos domingos, só vem à igreja à noite. Quem sabe, usa o horário da manha para dormir um pouco mais, cuidar de afazeres domésticos, fazer a feira, ir ao supermercado, ao shopping, fazer uma obra em casa, etc.

Mas saiba que é aos domingos de manhã que acontece em sua igreja um dos mais importantes momentos para a sua vida espiritual.

É de manhã na escola dominical que você recebe o genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da palavra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você adquire uma fé mais robusta e madura, e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da obra de Deus.

É de manhã na escola dominical que você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão.

É de manhã na escola dominical que você aprende e realiza a evangelização; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária.

É de manhã na escola dominical que você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois é o momento para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos.

É de manhã na escola dominical que você se reúne com a sua família fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal.

É de manhã na escola dominical que você sua vida espiritual é avivada, porque onde a palavra de Deus é ensinada e praticada, o avivamento acontece.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O QUE É ESPIRITUALIDADE?

Dimensões de espiritualidade

Espiritualidade é o ponto de partida para que se possa estabelecer um posicionamento correto perante Deus e a sociedade, mas o que é espiritualidade? Alguns grupos evangélicos ensinam que a espiritualidade é expressa através das manifestações do Espírito nos cultos; outros grupos ensinam que espiritualidade é manifestada no crente através da piedade; já outros ensinam que ser espiritual é se interessar pelas transformações sociais. Dai resulta a questão sobre qual é a dimensão correta de espiritualidade que se deve praticar.

Espiritualidade Bíblica

Para compreendermos qual a dimensão correta de espiritualidade, urge saber o que não é espiritualidade, pois para conhecermos o verdadeiro, devemos saber identificar o falso.
Nos últimos cinqüenta anos tem emergido dos arraiais evangélicos os mais trans-loucados conceitos sobre espiritualidade, sendo que para muitos em nossas comunidades de fé, ser espiritual é estar moldado a tendências legalistas, repetir chavões, demonstrar anti-intelectualismo e isolar-se em um fanatismo exacerbado o que gera a sensação de uma falsa espiritualidade. Para os liberais teologicamente, ser espiritual é envover-se com temas sociais, que promovam o desenvolvimento de uma espiritualidade voltada para a transformação de valores que envolvam temas cabais da humanidade. Já para os fundamentalistas ser espiritual é basear-se todas as ações nas escrituras, procurando sempre o exercicio do serviço Cristão dignificando a Cristo, já os carismáticos colocam uma grande ênfase sobre os dons de poder e sinais, buscando uma efusão de milagres como houve no período da Igreja apostólica. Paradoxalmente estas práticas estão corretas em partes, todavia ao contrário do que é propagado, o homem espiritual é conhecido por sua maturidade cristã (I Co 3:1) e não pelo seu engajamento na área social, nem pelo seu puritanismo exacerbado ou por seu poder espiritual sem igual. Em suma, espíritual é aquele que busca desenvolver a diaconia, a teologia do servo (Mc10:45)

DIACONIA - PRÁTICA DE ESPIRITUALIDADE

Para entendermos diaconia como prática de espiritualidade devemos primeiramente compreender que vivemos em uma época em que a palavra diaconia tem sido interpretada erroneamente, pois muitos confundem o exercício do serviço cristão com o cargo de diácono e esquece-se que servir é uma das principais características de um cristão, tendo como exemplo que Jesus ensinou aos seus discípulos que ele não veio para ser servido, mas para servir.

Diaconia como serviço espiritual

É uma prática de espiritualidade gerada no homem a partir da graça de Deus, como vocação para preservar a vida em todo o cuidado que ela requer. Destacando que essa atitude de cuidado tem um brilho que ilumina ao redor, o qual é emanado da luz de Cristo e que impulsiona o homem para servir e cuidar da vida. Contudo urge saber qual o papel diaconal que temos desempenhado como corpo de Cristo, será que temos sido agente da graça de Deus entre os homens, oferecendo a estes saídas para os dilemas morais e sociais que os afligem ou temos procurado apenas um envolvimento distante, que faz uso de um discurso religioso, mas que, porém não atende as massas, pois não procura servir ao povo. Paradoxalmente deve o servo se engajar cada vez mais na prática do serviço cristão, buscando eliminar as diferenças e com isto tornar o Reino de Deus manifesto entre os homens. Entretanto que o exercício de nossa Diaconia não se consista apenas de palavras eloqüentes ou de discursos persuasivos, mas sim de ações que conduzam o homem a plenitude da vida cristã.

Cresce-se no Reino a partir do serviço.

O homem é capacitado para o serviço cristão pelo Espírito Santo com dons e talentos (I Co 12:5; I Pe 4:10 ), que devem ser usados visando o serviço do Reino. Um talento é uma habilidade humana e natural com a qual se nasce ou é adquirida e pode ocorrer nas áreas da: música, oratória, administração e outras. Já um Dom é um presente divino dado para ser usado no serviço Cristão. Geralmente recebemos dons que se enquadram com nosso talento e formação de vida, como no caso de um músico profissional. Ao converter-se fatalmente ele pode receber o dom da música e assim utilizar o seu talento natural na Igreja local para a glória de Deus. Contudo muitos cristãos não desenvolvem seus dons, pois não valorizam seus talentos, outros ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, outros valorizam apenas os dons de poder e resumem os dons espirituais a Línguas, Interpretação de Línguas e Profecia e como não receberam estes carismas consideram-se como crentes sem dons, pois pensam que os seus dons mais interiorizados são apenas talentos naturais.
Entretanto a exemplo de Jesus, devemos procurar servir, desenvolvendo nossas aptidões e assim fatalmente descobriremos em qual área da Diaconia o Senhor deseja nos usar.
Segundo o dicionário de Espiritualidade: “O papel do diácono é de ser um animador do serviço, da diaconia da igreja,nas comunidades cristã locais, sinal e sinônimo do próprio Cristo Senhor, que não veio para ser servido, mas para servir”.Pois quanto mais servimos, mais demonstramos nossa gratidão ao Senhor.






Ev. Orlando Martins

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BASES DA TEOLOGIA PENTECOSTAL

Para compreendermos o movimento pentecostal, é necessário conhecer as suas raizes e saber que o pentecostalismo não é um movimento sem doutrina, como alguns afirmam, mas um movimento, totalmente embasado na doutrina bíblica e com fruto no dia de pentecostes, mas o que foi esse dia?

Pentecostes vem da palavra grega pentekosté e significa qüinquagésimo


A Festa de Pentecostes acontece sete semanas depois da Páscoa - mais exatamente, 50 dias - e dura um dia. Inicialmente, na "Festa da Colheita", como era conhecida, os judeus ofereciam a melhor parte de suas colheitas a Javé. Depois, passaram a comemorar Pentecostes como a "Festa da Aliança" entre Deus e seu povo. No caminho dos judeus à Terra Prometida, no monte Sinai, o líder Moisés recebeu de Deus as tábuas com os 10 mandamentos. Para os cristãos, essa festa simboliza a descida do Espírito Santo para falar aos apóstolos, a fim de que eles divulgassem suas mensagens a todas as pessoas. Foi nesse momento que a Igreja começou sua missão de evangelização do mundo.
A festa de Pentecoste é assim chamada de Festa da Primícias. O nome dado por Pentecoste foi assim chamado por iniciar 50 (penta) dias depois do término da páscoa. "Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR. Das vossas habitações trareis dois pães de movimento; de duas dízimas de farinha serão, levedados se cozerão; primícias são ao SENHOR. (Lev. 23:1-29). Todas as festas anunciavam Jesus. No novo testamento quando os Apostolos estavam reunidos com medo de serem mortos assim como Jesus foi, ao mesmo tempo em que jejuavam e oravam a Deus, "e, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

O Pentecostes inaugura a era da Igreja : Empreender uma busca sincera para ser cheio do Espírito Santo e receber os dons do alto é uma atitude correta; o apóstolo Paulo nos orienta desta forma:” Enchei-vos do Espírito “(Ef 5.18)”.

EVIDÊNCIAS DO PENTECOSTALISMO AO LONGO DA HISTÓRIA

Durante o período patrístico, o famoso período dos pais da Igreja, existia uma ênfase muito grande dos dons espirituais, conquanto que a manifestação dos dons espirituais era uma realidade no seio da igreja apostólica, tornando cada culto uma celebração viva da presença de Deus na igreja ( I Co 14:26). Já no século II da era cristã tanto Justino Mártir quanto Hirineu reconheciam que os dons miraculosos continuavam a operar na igreja; Já Tertuliano olhava com bons olhos a operação dos dons e posteriormente converteu-se ao Montanismo, um movimento fundado por Montano que apesar de alguns exageros, ensinava sobre a operação dos dons. João Crisóstomo e Hilário apoiavam a contemporaneidade dos dons miraculosos. Porém, no terceiro século, Constantino assume o controle da igreja e une esta com o governo o que gerou um estado de letargia dentro da comunidade cristã da época, pois muito do paganismo romano foi incorporado ao culto cristão.

CONTROVÉRSIAS


Havendo assim um interesse cada vez menor por parte dos cristãos em estudar os dons, o que gerou várias controvérsias teológicas sobre o uso dos dons após o período apostólico. Agostinho considerado o maior teólogo de todos os tempos no início de sua carreira se opunha veementemente ao exercício dos dons miraculosos, pois defendia o exercício de alguns dons bíblicos como os ministeriais, os de serviço e alguns dons do Espírito Santo, exceto os de poder conhecidos também como miraculosos. Já Tomas de Aquino seu discípulo no século XIII DC considerava os dons como um fator determinante para a Igreja. Ao longo dos séculos, os dons miraculosos foram aceitos entre os discípulos de Montano no século III e entre grupos menores como os quaquers e os grupos de evangelização de fronteira nos Estados Unidos entre os séculos XVIII e XIX. Entre o período pós-patristico e a reforma, houve pouca sistematização do ensino sobre dons e o povo não tinha acesso a Bíblia. Assim com o advento da reforma os dons passaram a ser mais bem compreendidos pela igreja e aceitos, quando Lutero reformou a igreja, João Calvino foi o primeiro teólogo a sistematizar a doutrina do Espírito Santo, sendo conhecido com o teólogo do Espírito Santo e assim alguns dons bíblicos passaram a ser conhecidos e aceitos no meio cristão. Como conseqüência, houve a manifestação poderosa de dons nos ministério de Charles Spurgeom, João Wesley, Finney e Moody. Em seu livro sobre o dom de profecia o destacado professor de Teologia, Wayne Grudem afirma que Charles Spurgeom constantemente exercia o dom de profecia no meio de suas mensagens.

A BUSCA PELOS DONS NO SÉCULO XX


Já os dons miraculosos e a contemporaneidade de todos os dons foram aceitas apenas no início do Século XX, com o surgimento do movimento pentecostal que teve seu início na Escola Bíblica de Topeka em 1904, atingiu a Igreja da Rua Azuza em Los Angeles a partir de 1906 e de lá contagiou todo o cristianismo, chegando ao Brasil em 1911. Este seguramente é o maior reavivamento de todos os tempos, podendo ser conhecido também como uma nova reforma no meio eclesiástico. Após o pentecostalismo, surgiram novos derramamentos do Espírito em vários lugares do mundo e com as mais diversas denominações, levando Igrejas históricas a reverem o seu posicionamento teológico concernente à contemporaneidade dos Dons espirituais. Em suma o movimento pentecostal, nasceu do Espírito para a Igreja e assim deve ser convservado pela mesma ( I Ts 5:20)


AUTOR

EV. Orlando E.C. Martins
Professor de teologia e jornalista
Obreiro na Assembléia de Deus do Bom Retiro em Florianópolis - "Ministério Mais de Cristo"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

I SIMPÓSIO DE EDUCAÇAO E CULTURA

Iº SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA ADBR FLORIPA
29 E 30 DE JANEIRO


Oficinas, palestras , curiosidades bíblicas, Cofee Break e certificação
Vagas limitadas

(48)91652240

Local: Av. Ivo Silveira, 1833 - Capoeiras
Ministério de ensino da Assembléia de Deus do Bom Retiro em Florianópolis (Novo Templo)

Publico alvo: Obreiros, professores de EBD, e membros em geral!!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PODE UM CRENTE SINCERO HERDAR UMA MALDIÇAO HEREDITÁRIA?


Pr. Elinaldo Renovato de Lima, escritor da CPAD


INTRODUÇÃO

Esse é um assunto muito polêmico, que tem ocupado espaço em revistas, livros e jornais, bem como tem sido tema de palestras em muitos seminários, principalmente nos que falam de "batalha espiritual". A fim de que haja um melhor entendimento sobre o tema, resolvemos estudá-lo na forma de perguntas e respostas.

1. O PROBLEMA: Segundo os que crêem na transmissão da maldição hereditária, mesmo os crentes em Jesus, nascidos de novo, estão sujeitos a sofrer as terríveis consequências dos pecados e das maldades praticadas pelos ancestrais, tais como doenças, insucessos na vida financeira, no trabalho, pecados sexuais, vícios, etc..

2. HÁ BASE BÍBLICA PARA TAL ENSINO ? Segundo os que aceitam essas ideias, elas se baseiam em Deuteronômio Ex. 20.05; Dt 28.15. (Ler). Veremos mais abaixo.

3. LITERATURA SOBRE O ASSUNTO.


Um dos livros mais conhecidos sobre o assunto tem por título "QUEBRE A CADEIA DA MALDIÇÃO HEREDITÁRIA", escrito por Marilyn Hickey, editado, no Brasil, pela Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno - ADHONEP. No livro, vemos, de início, a história de uma família, que herdou uma fazenda, nos Estados Unidos e que se viu em grandes dificuldades: nada dava certo; pragas na plantação; dívidas; doenças afetavam a família; lendo a Bíblia, concluíram que estavam debaixo de uma maldição hereditária. Segundo o livro, a família orou a Deus, e quebrou a maldição daquela terra, e ela produziu como nunca houvera acontecido.

O CASO JUKES-EDWARDS.

1) Da família de JUKES, o ateu, foram pesquisados 560 dos seus descendentes: Desses, 310 morreram em extrema pobreza; 150 tornaram -se criminosos, inclusive 7 assassinos; 100 descendentes foram beberrões; mais da metade das mulheres se prostituiu. Segundo cálculos, os descendentes de Jukes custaram ao Estado, com suas vidas desregradas, Um milhão e duzentos e cinquenta mil dólares.

2) Quanto à família de Jonathan Edwards, cristão praticante, com sua família, foram pesquisados 1394 dos seus descendentes, sendo constatado o seguinte: 295 receberam diplomas universitários, sendo que 23 chegaram a ser reitores de universidades; 65 foram professores universitários; 3 senadores dos Estados unidos; 3 governadores estaduais, e outros, ministros enviados a nações estrangeiras; 130 foram juizes, 100, advogados, sendo um reitor de uma faculdade de Direito, 56 médicos, sendo um reitor da faculdade de medicina; 75 oficiais na carreira militar; 100 missionários e pregadores famosos, bem como autores destacados; cerca de 80 desempenharam alguma função pública;3 foram prefeitos de grandes cidades; um foi superintendente do Tesouro norte-americano; um deles foi vice-presidente dos estados Unidos.

4. REFLETINDO SOBRE O PROBLEMA

4.1. A VISITAÇÃO DA MALDADE dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração por parte de Deus, é destinada aos que aborrecem a Deus e não a seus filhos. Com efeito, no versículo 5 de Dst 20, está escrito: "...Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. No versículo 6, de Dst 20, lemos "E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos".

4.2. NUMA PRIMEIRA OBSERVAÇÃO

Com base nos textos citados, vemos que eles estão inseridos no contexto dos versículos 01 a 05, abrangendo o I e II. Mandamentos da Lei de Moisés, ditada por Deus. O primeiro mandamento, refere-se a não ter outros deuses além do Senhor; o segundo, diz que o seu povo não deve fazer imagem de escultura, não se encurvar a elas nem lhes servir, pois o Senhor visita a maldade dos descendentes dos que transgridem esse mandamento.

4.3. OS NASCIDOS DE NOVO

Os filhos de Deus, salvos pelo sangue de Jesus, já estão livres da maldição da Lei. Em Gl 3.13, lemos: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós: porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro". Esse texto deixa claro que com a morte de Cristo, os que o aceitam ficam livres da maldição que era prevista para aqueles que viviam no pecado, mas o aceitaram como salvador.

Outro texto interessante é o de 2 Co 5.17, que diz: "Eis que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". As coisas velhas já passaram, graça a Deus. Que coisas velhas eram essas? Sem dúvida são as coisas herdadas do passado, do velho homem, da velha vida, coisas herdadas da família sem Deus: os maus hábitos, os maus costumes, a idolatria (que é a causa principal da maldição, conf. Ex 20.5), as feitiçarias.

Nada disso pode atingir mais o crente fiel, pois ele está guardado debaixo da proteção de Deus, cf. O Sl 9.1-7. "Não temerás espanto noturno nem seta que voe de dia, nem mortandade que assole ao meio dia; ..mil cairão ao teu lado, dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.."

Um outro texto para análise é o de Ne 13.2, que diz que Balaão saiu para amaldiçoar o povo de Israel, mas "...o nosso Deus converteu a maldição em bênção". No Ev. s. João, Cap 5.24, lemos que a salvação de Cristo é tão grande, que abrange toda a existência, no passado, no presente e no futuro, se perseverarmos até o fim. No presente: quem crê, TEM a vida eterna; No futuro: "não entrará mais em condenação" No passado: "Já passou da morte para a vida"

4.4. DEUS É O AGENTE DA MALDIÇÃO SOBRE OS QUE O ABORRECEM.

Um outro aspecto a se anotar é o seguinte: Em Ex 20.5 e em textos semelhantes, vemos que Deus é o sujeito da visitação da maldade ou da maldição sobre os que lhe desobedecem. Neste caso, perguntamos: Como Deus vai amaldiçoar a descendência daqueles que já aceitaram a Cristo como salvador? Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras.

Ele não pode se contradizer, nem anular sua própria palavra. Se tomarmos com base Dst. 28, vemos , desde o v. 1 até o 14, as bênçãos previstas por Deus para que lhe obedecem. Ora, perguntamos, como podem tais bênçãos ocorrerem, se, ao mesmo tempo, por causa de pecados dos antepassados, a maldição persistir sobre a família dos servos de Deus? Parece-nos que existe uma contradição e um equívoco sobre os que ensinam sobre a maldição hereditária no que concerne aos crentes em Jesus.

5. COMO ENTENDER, ENTÃO, CASOS DE DOENÇAS QUE PASSAM DE GERAÇÃO A GERAÇÃO E DE PERTURBAÇÕES MALIGNAS SOBRE FAMÍLIAS DE CRENTES SINCEROS E FIEIS?

Na verdade, há casos em que famílias de crentes em Jesus, formadas por pessoas dedicadas e sinceras, que sofrem problemas os mais diversos, em termos de saúde, e adversidades financeiras e até de perturbações por parte do maligno. Segundo entendemos, as consequências do pecado de um pai podem passar para os seus descendentes.

1) Nos descrentes, sim, como maldição prevista por Deus, ou como consequência natural do pecado sobre a descendência. Um pai alcoólatra, com sífilis, certamente vai transmitir aos seus filhos as consequências do pecado, mas não o pecado em si. Um pai ou uma mãe aidética passa a enfermidade para o filho no ventre. Esse é um ponto importante: o que se transmite, hereditariamente, são os efeitos do pecado e não o pecado, pois este, segundo a Bíblia, não é hereditário. É de responsabilidade pessoal (Ver Ez 18). A Bíblia diz em Dt 24.16: "Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais: cada qual morrerá pelo seu pecado".

Vemos aí a justiça de Deus, não permitindo que os filhos, sem culpa, herdem as maldades dos pais, em termos espirituais, a ponto de morrerem por causa de seus antepassados. A responsabilidade moral e espiritual é individual perante Deus. Em Ezequiel , Cap 18, 20-22: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele. Mas se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá. De todas suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá".

Com isso, vemos que o pecado não passa de pai para filho. O que pode passar são os efeitos genéticos e também a influência moral dos pais sobre os filhos; estes tendem a seguir os exemplos bons ou maus de seus pais.

2) Nos crentes em Jesus, como consequência natural, genética e que pode ser curadas por Deus. Não tem sentido Deus, que é justo, continuar a amaldiçoar a família de alguém que aceitou a Jesus, sendo nova criatura, para quem "as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". De igual modo, mesmo sem ser maldição de Deus, os efeitos do pecado podem ser transmitidos de pais não-crentes para os filhos crentes em Jesus.

Nunca, porém, a maldição, pois quem está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram. Eis que tudo se fez novo. Em Rm 8.1, lemos: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito". Assim, não mais condenação ou maldição para os que estão em Cristo Jesus..
Em Rm 8.33-39, lemos que o crente pode passar por situações as mais adversas, tais como por tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, mas, diz S.Paulo: "Em todas essas coisas somos mais do que vencedores , por aquele que nos amou" . Ora, em todas essas coisas, até passando por fome, nudez (que não é nenhuma prosperidade), até nisto, somos mais do que vencedores e não amaldiçoados.

Nem toda doença é fruto do pecado da pessoa nem é maldição. Vemos o caso do cego de nascença, em Jo 9. "E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus". Vemos aí um caso o interessante: Nem os ancestrais pecaram, nem o homem cego. A doença ocorrera para que se manifestassem a s obras de Deus. Jesus curou o cego e seu nome foi glorificado.

3) No caso de perturbações malignas, elas tem origem na ação do Inimigo contra o crente e sua família e não como maldição de Deus sobre os descendentes. tais perturbações podem ser desfeitas pelo poder maravilhoso e na autoridade doo Nome de Jesus. No exemplo do livro, em que a fazenda dos crentes era prejudicada pela ação dos espíritos maus, originários na feitiçaria dos índios, antigos proprietários das terras, vemos que se tratavam de ações do maligno e não da maldade visitada por Deus.

Quando oraram ao Senhor, ele desfez o efeito daquelas maldades. No caso dos JUKES, sua descendência foi prejudicada pela maldade dos pais, cujos efeitos passaram para os filhos. Sem dúvida alguma, todos eles aborreceram ao Senhor, conforme está em Ex 20.5. Por isso, Deus visitou a maldade deles nas suas gerações. É um caso bem típico de maldição familiar herdada. Se um deles houvesse aceitado a Jesus como salvador, tudo se faria novo. As coisas velhas da família seriam anuladas em sua descendência, em termos espirituais. Em termos físicos, poderiam se beneficiar da cura divina ou dos recursos médicos, colocados à disposição do homem pelo próprio Deus.

No caso dos descendentes de Jonathan Edwards, vemos que eles aceitaram a Jesus como Salvador. Como consequência, a influência benéfica do exemplo dos pais se fez sentir sobre os filhos, bem como a bênção e a misericórdia de Deus de geração a geração.

6. CONCLUINDO:

Cremos que a visitação da maldade por Deus, sobre a terceira e quarta geração é para os que aborrecem a Deus, e não para os nascidos de novo; para estes, Deus tem prometido fazer misericórdia a milhares de seus descendentes. A maldição não é transmitida diretamente e sim os efeitos do pecado sobre os filhos. Se alguém aceita a Jesus, é nascido de novo, sua vida está debaixo da proteção divina, não cabendo mais nenhuma condenação ou maldição. Que Deus nos abençoe , que possamos entender as verdades espirituais à luz da Bíblia e não de especulações doutrinárias sensacionalistas e equivocadas.

sábado, 6 de novembro de 2010

DILMA ROUSSEF, PRIMEIRA PRESIDENTE DO BRASIL


Com 56% dos votos válidos, DILMA ROUSSEF foi eleita, a 40a. Presidente da República Federativa do Brasil, e também a primeira mulher a assumir o referido cargo.

Candidata do PT - Partido dos Trabalhadores, com apoio total do atual Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Roussef venceu José Serra do PSDB, que obteve cerca de 43% dos votos.

Conheça a biografia completa de Dilma Vana Roussef, publicada no Blog Olhar Cristão de João Cruzue.


Como servos de Deus, devemos a partir de agora cumprir o papel de interceder pela presidente eleita, rogando ao Senhor que lhe dê a sabedoria necessária para conduzir os rumos do poder executivo da nação brasileira, e sei que os cristãos de maneira geral cumprirão este papel.

Isso não isenta toda a nação brasileira de estar atenta aos acontecimentos, vigilante para com a manutenção dos princípios e que se cumpra o prometido e que o congresso nacional e os brasileiros fiscalizem isso para o bem do Brasil


Parabéns à Dilma Vana Roussef, presidente eleita do Brasil


"Toda pessoa esteja sujeita as autoridades superiores, pois não ha autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por Deus." - Romanos 13 vs

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DOS DONS NA IGREJA




Atualmente, a Igreja atravessa os seus últimos dias na terra, e é de suma importância que o corpo de Cristo venha a experimentar a realidade dos Dons espirituais nos dias atuais. Contudo, é necessário que haja mais seminários, estudos e palestras sobre este importante tema da fé cristã. O apóstolo Pedro nos orienta a servir uns aos outros com os nossos dons, conforme a multiforme graça de Deus. Conquanto, devemos manter o pleno interesse por este tema que é de suma importância para o desenvolvimento da Igreja como corpo de Cristo na Terra (Rm 12:1-4).
Sobre os dons Bíblicos, existem hoje quatro pontos de vistas que são abraçados pelos evangélicos de um modo geral. O primeiro ponto de vista é o cessacionista, onde se defende a cessação dos dons de poder e inspiração, sendo este o ponto de vista defendido historicamente pelas igrejas históricas. Entretanto, nos dias hodiernos, esta posição tem encontrado pouca guarida entre os evangélicos atuais. A segunda é a posição aberta, porém cautelosa, que defende a operação do fruto do Espírito como plataforma para a operação dos dons espirituais que são aceitos, mas com muita reserva no exercício de alguns, como línguas e profecia. A terceira posição é a pentecostal classica, onde historicamente defende-se a doutrina do batismo com o Espírito Santo como plataforma para a operação dos dons espirituais. Entre os pentecostais, é comum valorizar-se mais os dons de líguas e profecia , em detrimentos dos outros dons que para muitos são considerados apenas como talentos e não como carismas divinos. A quarta posição é a neopentecostal Carismática, conhecida também como terceira onda. Os proponentes deste movimento valorizam os carismas do Espírito Santo dando um destaque exacerbado aos dons de poder e inspiração o que, por conseguinte quando não são usados com o devido equilíbrio bíblico, geram igrejas que abordam exaustivamente temas como batalha espiritual e exorcismo.
Teologia dos dons
No original grego, a palavra Dom é “Charisma”, que significa presente, manifestações do Espírito, que nos são oferecidos mediante a graça divina por parte de Deus como sendo o doador dos Dons. De acordo com o pastor Russel N.Champlim em sua enciclopédia. “Charisma indica os dons do Espírito, as suas graças, gratuitamente conferidas para a obra do ministério. Além disso, enfoca também o dom da graça, que nos traz a salvação’’. Empreender uma busca sincera para ser cheio do Espírito Santo e receber os dons do alto é uma atitude correta; o apóstolo Paulo nos orienta desta forma:” Enchei-vos do Espírito “(Ef 5.18)”.



Os Dons têm que ser descobertos e desenvolvidos



Uma das fraquezas da Igreja de Cristo é não reconhecer, desenvolver e usar os dons que Deus deu às pessoas nos bancos.

PROPÓSITO DOS DONS: Conceder capacidades espirituais a fim de edificar a Igreja, por meio da instrumentação dos crentes e para ganhar novos convertidos

1- A Igreja e o local de edificação e crescimento espiritual do crente (Ef 4:12; 14-15)

2 – A Igreja é o lugar onde cada crente, como sacerdote de Deus tem a sua função como acontece no corpo humano (I PE 2:9; AP 1:6; I Co 12:12-27)

3 – Os Dons são oferecidos a Igreja

O MAU USO DOS DONS

- Os Dons não devem governar a Igreja.

- O mau uso do dom de profecia


*Profecia para casamento e etc)


*Falta de discernimento


- Excesso no uso dos dons o que gera o emocionalismo
- Valorizar mais os dons, do que a palavra


- Mau uso dos dons de sinais e maravilhas, com exageros na area de batalha espiritual


* Diabolização (Tudo é demônio!)


* Quebra de maldiçao hereditária




QUATRO COISAS QUE OS DONS NÃO SÃO



1o.) Os dons espirituais não são talentos naturais.



Todo ser humano, em virtude de haver sido criado à imagem de Deus, possui certos talentos naturais. Talentos são características que dão a cada ser humano uma personalidade sem igual. Os dons espirituais não devem ser considerados como talentos naturais consagrados a Deus. Pode haver uma certa ligação discernível entre as duas coisas,pois, em alguns casos (não em todos, é claro) Deus toma um talento natural em um incrédulo, e transforma isso em um dom espiritual, quando tal pessoa passa a fazer parte do Corpo de Cristo.



2o.) Não confunda os dons espirituais com o fruto do Espírito.



O fruto do Espírito, em seus vários aspectos, é descrito em Gálatas 5:22 e 23: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fé, mansidão e domínio próprio. Este fruto é a conseqüência normal e esperada do crescimento, da maturidade, da semelhança com Cristo e da plenitude do Espírito Santo na vida de todos os crentes. Os dons espirituais sem o fruto do Espírito são como um pneu de automóvel sem ar.



3o.) Não confunda os dons espirituais com os papéis dos crentes.



Quando examinamos a lista dos dons espirituais torna-se patente que muitos deles descrevem atividades que são esperadas de cada crente. Talvez o mais óbvio de todos os dons espirituais seja também um dever do crente – a Fé. Por igual modo, alguns têm o dom do ministério ou do serviço, mas todos os crentes devem servir uns aos outros (Gl 5:13).


4o.) Não confunda os dons espirituais com dons simulados.



Leia Mt 24:24 e observe o alerta que Jesus nos faz. Jesus também falou sobre aqueles que profetizariam e expeliriam demônios em Seu nome, mas que na realidade seriam praticantes de iniqüidades (Mt 7:22 e 23). No Egito, quando da ação de Moisés em prol da libertação do povo israelita, os mágicos de Faraó puderam imitar um bom número das obras prodigiosas que Deus realizou por intermédio de Moisés (confira em Ex 7 e 8).



I CO 12:12 - ALCANCE DOS DONS ESPIRITUAIS



- Cada crente salvo tem pelo menos um dom ( I Pe 4:10)
- Cada crente deve ser fiel no uso do mesmo
- Nenhum crente possui todos os dons


Na Bíblia, existem muitos dons, neste estudo listei um total de 26 dons divididos em três classes: Os dons do Pai (Rm 12.6-8), os dons do Filho (Ef 4:11), os dons do Espírito (I Co 12:8-10) e outros dons que são encontrados na palavra. A verdadeira espiritualidade se manifesta através da piedade e da disciplina que são marcas de uma vida que produz o fruto do espírito que se manifesta no amor.

DONS E CHAMADO



Muitos cristãos ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, e há outros que chegam a pensar que Deus tem prazer especial em nos chamar para realizar tarefas que não combinam com os nossos dons. Deus não chama ninguém para realizar uma tarefa para a qual ele não o capacitou. Por outro lado, se você descobrir quais são os seus dons estará muito próximo de saber também para que atividade Deus o chamou.



QUE COMBINAÇÃO DE DONS VOCÊ TEM?



Ninguém tem o direito de se vangloriar dos seus dons, pois cada pessoa no Corpo depende também dos dons dos outros (Rm 12:3, I Co 12:21-23). Cada cristão tem uma combinação diferente de dons.



COMO DESCOBRIR OS SEUS DONS OU O SEU DOM ESPIRITUAL?



Todo crente salvo possui dons espirituais, como também toda igreja local. Muitos desses talentos, porém continuam enterrados, como aquele talento não usado do capítulo 25 de Mateus; mas estes dons podem ser desenterrados e usados para a glória de Deus, visando ao desenvolvimento da igreja local.


Condições prévias fundamentais para a descoberta dos dons:



1. O primeiro passo é ser realmente convertido

2. O Segundo passo é orar no sentido de conhecer a vontade de Deus.

3. O Terceiro passo é ter uma vida de intimidade com Deus mediante o fruto do Espírito.

4. O Quarto passo é procurar ter um conhecimento amplo tanto sobre Dons como de Teologia Sistemática.

5: O Quinto passo é esperar confirmação por parte do Corpo de Cristo.

6. O Sexto passo é ter alegria. No exercício do dom, existe prazer!


Ev. Orlando Martins
Jornalista, educador e professor de Teologia